sexta-feira, 28 de maio de 2010

O INQUILINO...


Como uma linda borboleta
Que pousa delicadamente sobre a flor,
Foi assim que o amor
Em meu coração entrou.
Chegou sem ser convidado,
Como se não quizesse nada,
E nele se instalou.
Mas tem se mostrado um inquilino ingrato,
Trazendo-me muito sofrimento e dor.
Meu peito dói,
O coração sangra.
E esse sentimento prevalace
Ainda em meu interior.
Tento retirá-lo,
Mas não consigo.
Quando parece estar sumindo
É mero engano,
Ele continua ali
Só meramente adormecido.
Queria poder arrancar o coração do meu peito,
Para assim este sentimento
Parar de sentir.
Mas isso não é possível,
O que faço então?
Não quero mais sentir isso,
Quero ser feliz esquecendo esta dor,
Vivendo plenamente no amor.
(Paula Türck)

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